Autoras: Kelly Nunes Aguiar e Fabiana Barros de Araújo e Silva
Público Alvo:
Materiais: Os materiais utilizados para a realização da oficina serão multimídia, tinta guache colorida, papel pardo, fita crepe, pincel preto, folhas de malha quadriculada, lápis de cor, dados brancos e vermelhos, dois dados grandes (um comum e o outro com os números 1, 2 e 3, duas faces de cada), fichas dos números de 0 a 60.
Resumo: O campo conceitual multiplicativo, estudado por Vergnaud (1998), pode ser organizado em situações lineares e não lineares, como cálculos de área, situações combinatórias em que relacionamos grandezas distintas. No entanto, ao estudar a multiplicação, a escola tem em muito se restringido a internalização da tabuada pelos alunos. Será de fato importante memorizar a tabuada?
Em uma sequência didática que busque desenvolver no aluno a construção conceitual do campo multiplicativo, a memorização da tabuada perde espaço para o entendimento das diferentes situações possíveis de serem encontradas neste campo. Entender a multiplicação não pode se restringir à memorização da tabuada. Nesse sentido, essa oficina é proposta para alunos que já tenham vivenciado diversas situações que envolvem campo multiplicativo e necessitem agora memorizar a tabuada para usá-la como ferramenta.
Dessa forma, o estudo da tabuada é importante para possibilitar ao aluno ampliação das suas possibilidades de cálculo mental e como instrumento na busca de solução em diferentes situações problemas. No entanto, o desenvolvimento da memorização da tabuada deve ser posterior ao entendimento conceitual e também deve figurar como uma proposta investigativa, construída gradativamente, de procura pelas regularidades e por meio de situações que auxiliem a criança no processo de memorização.
Palavras-Chaves: Tabuada. Multiplicação.